Não importa quantas vezes você já usou as mãos, sempre será incrível o fato de uma delas ser capaz de escrever Shakespeare enquanto a outra mal consegue segurar uma caneta. Sendo um diferenciador em nossas vidas, todos já nos perguntamos por que nascemos canhotos ou destros sem ter nenhuma escolha nesse quesito. A razão de nascermos assim, presumiam os cientistas, era resultado de uma atividade nos hemisférios direito e esquerdo do cérebro durante o desenvolvimento do feto. Mas um novo estudo mostrou que na verdade a culpa é da medula espinhal, não do... [Leia mais]
Não importa quantas vezes você já usou as mãos, sempre será incrível o fato de uma delas ser capaz de escrever Shakespeare enquanto a outra mal consegue segurar uma caneta. Sendo um diferenciador em nossas vidas, todos já nos perguntamos por que nascemos canhotos ou destros sem ter nenhuma escolha nesse quesito. A razão de nascermos assim, presumiam os cientistas, era resultado de uma atividade nos hemisférios direito e esquerdo do cérebro durante o desenvolvimento do feto. Mas um novo estudo mostrou que na verdade a culpa é da medula espinhal, não do cérebro.
A equipe de pesquisadores da Ruhr-Universitat Bochum, na Alemanha, usou ultrassonografias de fetos para tentar rastrear os primeiros sinais de atividade de genes marcando assimetria e preferência. Eles observaram que até as oito semanas de gestação, é possível identificar uma preferência por mão direita ou esquerda, e que até a décima terceira semana de gestação o feto já escolhe chupar o dedo da mão direita ou esquerda definitivamente.
Já é um fato conhecido que o movimento das mãos e dos braços é iniciado pelo córtex motor do cérebro, que manda sinais para a medula espinhal. No entanto, na oitava semana de gestação o córtex motor ainda não estabeleceu essa coneção com a medula, o que significa que a escolha da mão "preferida" é feita antes de o cérebro mandar sinais do que fazer à medula espinhal. A partir disso, os autores Dr Sebastian Ocklenburg, Judith Schmitz e Dr Onur Güntürkün concluíram que a medula espinhal é a verdadeira responsável pela distinção, e não o cérebro.
Créditos: Conteúdo traduzido do The Huffington Post (HUFFPOST TECH - UK).